d' O caso Freeport contado por Ricardo Araújo Pereira

"O terceiro ponto menosprezado pela comunicação social tem a ver com o facto que precipitou a investigação. Ao que parece, o juiz desconfiou do modo como o projecto foi licenciado. De acordo com a descrição do magistrado, tudo se passou de forma impecável, célere e competente. Estava à vista de todos que alguma coisa estava mal. Em Portugal, este costuma ser um bom método para descobrir ilegalidades. Se um projecto é aprovado dentro do prazo, alguém anda a receber dinheiro por fora. Normalmente, quando alguma coisa corre bem, é sinal de que há moscambilha."

in Visão.pt

A Crise: de não à a não há...

Flagelo internacional, desespero de muitos, sucesso de uns poucos...
O cenário negro vem sendo pintado desde há muito, e Ela tem-se instalado nos mais diversos sectores que movimentam o planeta, com consequências drásticas logicamente.
Todos, sem excepção, vivemos, ou no mínimo convivemos, com inúmeras vitimas da Dita.

Convenci-me, a título pessoal, que procuraria de forma eficaz, ultrupassar as dificuldades económicas inerentes ao periodo. Defini que estaria disposto a repensar a estratégia de carreira que ambiciosamente havia traçado. Aceitei que mesmo que não fossem as propostas mais desafiadoras eu iria executá-las com o mesmo empenho e vontade. Compreendi que se estivermos dispostos a ouvir mais, é muito provável que aprendamos mais. Esforcei-me por desenvolver certos mecanismos e aprender novas ferramentas. Mantive as perspectivas abertas e receptivas a desafios.

Hoje sinto-me de alguma forma recompensado, este modus operandi, em que constantemente dizia não à crise, deixa-me agora mais perto do não há crise...

frases soltas

"com seis anos, queria ser cozinheiro. Aos sete, napoleão. E a minha ambição não tem parado de crescer desde então"

Salvador Dali

ilusão

do Lat. illusione

s. f.,
engano dos sentidos ou da inteligência;
errada interpretação de um facto;
pensamento quimérico;
coisa efémera;
utopia;
fantasia;
efeito artístico que produz ou procura produzir a impressão da realidade

reveillon

festasdemiguelbombarda

O rescaldo...

...ou os prognósticos de 2008 (agora sim é uma boa altura para os fazer com menor margem de erro).

A crise, essa famosa e indesejada presença, instalou-se nos mais variados sectores, nomeadamente em alguns dos que fizeram parte do meu 2008.

No ano que agora finda fiz pelos menos, em jeito de estimativa, 365 projectos, sendo que alguns foram de foro arquitectónico, outros de índole pessoal e outros ainda pertencentes ao universo empresarial, mas como se não bastasse, houve ainda lugar para um determinado e dedicado investimento projectual de cariz social. Na sua maior parte, estes projectos ficaram na gaveta, na parte restante houve lugar à sua execução, alguns não respeitando a totalidade das premissas, conforme dita o manual de boas práticas da posta em prática de projectos...

Saldo positivo obviamente!

O Janeiro havia começado na fria e distante Polónia, com perspectivas claras de crescimento, desenvolvimento e muito sucesso! O verão trouxe-me de volta à terra mãe, com um sentimento de trabalho bem feito, mas de certa forma interrumpido antes do seu tempo. No meu pensamento, a percepção que em tempo de vacas magras alguém tem de passar fome, ora se eu tinha que comer, já muito bem estava! E esta ideia durou, e conversa aqui, entrevista ali, instalava-se mais uma certeza, não tardava estaria de novo algures por esse mundo, carregado de fantasiosos projectos. Na verdade não falhei por muito, continuava a visitar esse mundo, continuava a projectar, de forma fantasiosa não raras vezes, apenas não ia cumprindo os reforços chorudos do PPR(xyz) que no calor de Agosto ia antevendo.

Vendo bem, até nem foi mau, ou estaria hoje a dar entrada duma queixa crime contra algum presidente bancário e a sua prestigiosa (embora em falência) instituição.

E dia após dia fui rasgando as folhas do calendário, pois o tempo não espera por ninguém, faça chuva ou faça sol...

O ideal mesmo é não deixar de projectar, planear, conjecturar, planificar, desenhar, criar, sonhar, pois o dia há-de chegar, e é bom estar pronto para dar o passo...

Num ameno inverno, pontuado por simpáticos dias de sol, vou projectando o meu e o vosso 2009, desejando que todos vós subsistam, preferencialmente em vigor!


nota: se isto continua assim, acho que vou fazer a minha vida para outro lado! Mas essa história só saberei contar com as letras todas lá para alturas do próximo rescaldo...
nota2: tende um bom natal

quando for grande

Um amigo meu, o Bruno, exprimia enquanto criança o sonho de vir a ser como o seu tio, emigrante.
Mas Bruno queria ser emigrante em Coimbra, e não em França (como o tio), para poder dormir na sua cama...
Isto levanta questões muito interessantes que alguns de nós, pelo menos eu, já pensámos a determinada(s) altura(s) da nossa vida, sobretudo depois de Lá ter estado!